Você entra no carro, liga a ignição e tudo se adapta a você, desde a música aos ajustes elétricos do banco. Tudo automaticamente. Legal, né? Mas a revolução, na indústria automotiva, vai muito além. Agendar revisões diretamente pela central multimídia já realidade, assim como as tecnologias autônomas e semiautônomas de direção. Dependendo do modelo e do país, dá para colocar o destino e deixar o resto com o veículo. Assim, o motorista pode ler as notícias do dia e responder os seus e-mails numa boa.

Essas novas tecnologias são muito recentes e, aos poucos, são incorporadas pelas montadoras. Quem anunciou uma parceria de peso para atualizar as conexões com os seus clientes foi a Ford. Em vez de gastar muito tempo e milhões de dólares no desenvolvimento de sistemas, ela fechou logo um acordo com o gigante Google.
A partir do fim deste ano, alguns modelos sairão de fábrica com o sistema Android e, por meio dele, acesso a aplicativos nativos de mapas, música, podcast e comandos sofisticados por voz. Até 2023, a meta é incorporar, por meio de um grupo de trabalho (Team Upshift), o máximo de inovações possível aos modelos da Ford e da Lincoln. Estamos falando, também, de inteligência artificial, aprendizado de máquina, armazenamento de dados na nuvem e até comunicação com outros veículos. Informações de trânsito em tempo real, possíveis buracos pelo caminho e uma variedade infinita de outras informações poderão ser compartilhadas em milésimos de segundos.
“Estamos obcecados em criar produtos e serviços essenciais e distintos. Google e a Ford juntos estabelecem uma potência de inovação verdadeiramente capaz de fornecer uma experiência superior para nossos clientes e modernizar nossos negócios”, Jim Farley, presidente e CEO da Ford.
Agora, é esperar essa importante atualização nos modelos. O primeiro deles, a chegar ao Brasil, tem tudo para ser o Bronco. Quem sabe o SUV elétrico, Mustang Mach-E, produzido no México e vendido nos Estados Unidos, também entra na lista por aqui? Estamos na torcida.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.